quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os seguintes trabalhos são resultados de pesquisas dos alunos de história do ensino fundamental do CEJA, noturno,  orientados por Professor Heber Poeta e  estagiária Juliana Nascimento. Sobre as Grandes Navegações e suas descobertas, o que os “descobridores” encontraram?

Capitulo I

COMO VIVIAM OS PRIMITIVOS HABITANTES DO BRASIL
Elanéde Eger Marian
Charles João

Antes dos Portugueses chegarem no Brasil ,já moravam aqui mais de cinco milhões de pessoas, eram vários povos e cada um com sua cultura. Eles não deixaram documentos porque não conheciam a escrita. As suas aldeias por ser feitas de material vegetal,foram destruídas pela ação do tempo e dos conquistadores. Os povos não se consideravam dono das terras. Havia a terra dos tupiniquins dos caités dos Carajás dos aimorés e muitos outros.Cada um tinha sua própria língua,calcula-se que trezentas línguas diferentes eram faladas. Acreditavam na existência de espíritos que vivem nas matas ,nos rios e nos animais e podem ajudar ou prejudicar os homens. Alguns se acreditavam ter poderes mágicos estes eram denominados pajés Hamas. Cada um tinha suas lendas . Elas eram explicações a respeito de si , e do mundo . Uma lenda dos carajá diz que eles nasceram de um rio . Outra dos caipós diz que eles vieram de outra terra , que existe acima do céu.Os índios chamavam suas casas de ocas. Um conjunto de ocas, dispostas em forma de circulo, era chamada maloca , ou seja, aldeia de índios. A oca era bem grande ali moravam pais, filhos,tios,primos ,avós e outras pessoas ligadas a família. A oca era composta por uma sala só . Nessa sala,todos dormiam, cozinhavam e conversavam. O banheiro era a mata . As crianças eram tratadas com o maior carinho,nunca apanhavam ou ficavam de castigo.Quando o menino completava doze anos, recebia o arco e a flecha e já podiam sair para caçar,nessa idade as meninas já podiam casar-se .

Capitulo II
Etnias Indígenas

Wellighton L Fermino
Valdirene B dos Santos
Línguas e culturas

No ano de 1500 após a chegada dos portugueses em uma Ilha batizada de vera cruz, 3 anos mais tarde conhecido como Brasil já viviam populações denominadas indígenas .
Com aproximadamente 1300 linguajares seu numero populacional era de 6.milhões de índios.
Em todo continente conheciam 126 principais Etnias , sendo que cada tribo apesar de parecerem ter os mesmos costumes tinham alguns rituais diferente como um simples quebrar de flechas que simbolizava a pás .
Com o passar do tempo os portugueses por sua vês foram acabando com a cultura e com os costumes indígena, seguidos de guerras, escravização e retirada de suas riquezas naturais .
As guerras também aconteciam entre tribos diferentes, tinham recompensas como a cabeça de um chefe de uma outra tribo que era conservada para servir de exemplo .

Dentre algumas tribos também existiam grupos atrasados como os jês que não praticavam a tecelagem , os Aruaques mostravam-se abeis ceramistas e navegadores , os caraíbas eram guerreiros antropófagos , a língua mais utilizada era o tupi-guarani .

Divisões de tribo
O pajé e o tuxaua dividiam o poder na tribo .
Guerra
A guerra era decidida em ritual, os mais velhos de liberavam o combate, a tribo era guiada nos combates pelo morubixaba designada pelo tuxaua (capitão da guerra).
Armas
Utilizavam tacape, arco e flechas, lanças e zarabatanas.
Deus
Como em toda tribo os indígenas acreditava m em um deus bom e num mau espírito.
Os índios tucumãs fabricavam mascaras de madeira e folha, que usam em suas festas,a cada mascara usada apenas uma vês depois era destruída.
Seus materiais de construção utilizados eram troncos, cipós e folhas.
Algumas tribos enterravam seus mortos seus adornos em grandes vasos de barro denominados (igaçabas).




Capitulo III

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL
CLEUSA TROMBETTA

UM DOS FATOS MAIS MARCANTES DA HISTÓRIA DO BRASIL FOI SEU SUPOSTO DESCOBRIMENTO. CLARO, QUE SE FOSSEMOS DEPENDES APENAS DA REPRODUÇAO DOS FILME SOBRE O INDIO TERIAMOS UMA ANALISE SUPERFICIAL .
OS INDIOS TRABALHAM SO PARA SOBREVIVER ,FAZEM CESTA S E BALAIO E BIJOTERIA E VENDEM PARA COMBRAR ALIMENTOS E PESCAM E CAÇAM . OS IN DIOS QUE HABITAVAM A COSTA DO BRASIL .
NAQUELA ÉPOCA ESTAVAM DIVIDIDOS EM VARIOS GRUBOS COMO OS POTIGUAS, TRMENBÉ, CAITÉ, TUPINAMBAS, AIMORÉS, TUPINIQUINS, GOITACÁ, TAMOIOS E CARIJOS. MAIS POSSUIAM UMA CULTURA RELATIVAMENTE BRASILEIRA.

Capitulo IV
O INDIO BRASILEIRO
ROBERTO DE SOUZA

Os costumes indígenas sofreram influência ao longo dos anos. Muitos foram modificados pelo deslocamento das tribos de seu local de origem ,e muitas são as variações entre eles .
Podemos dizer que as características e culturas dos índios tupis ainda são bastante naturais para explorar os recursos de onde habitam.Fazem isso produzindo seus instrumentos de trabalho como armas de caça , armadilhas, canoas , cestas , potes . O peixe constitui a principal fonte de alimentação para os grupos que vivem próximo aos rios das regiões norte e centro oeste. A época da vazante também da caça já que nesse período os mamíferos habitam toda a floresta. Os índios que vivem atualmente na reserva do Xingu em geral preferem carne de macacos ,que são perseguidos e abatidos, sendo o mais perseguido o macaco-prego que se constitui um grande premio dada a dificuldade em atingi-lo.
Outros animais que apreciam bastante são a anta e o jacaré do qual aproveitam somente o rabo que tem gosto de peixe, com a vantagem de não possuir espinhos.
De modo geral, as sociedades indígenas do Brasil formam tribos ,os grupos pertencentes as mesmas tribos não fazem guerras entre si ,os casamentos ocorrem entre seus elementos e são unidos mesmo quando não a um chefe ou uma autoridade para a tribo. Entre os grupos indígenas existe uma divisão de tarefas por sexo e idade. As mulheres normalmente cabem as atividades culinárias, o cuidado com as crianças e a participação no plantio e na colheita. Aos homens são destinadas as atividades guerreiras.
Como entre os índios geralmente, todos os indivíduos se dedicam a todas as atividades, não existe um trabalho que apenas um deles saiba executar. Sendo assim, como todos produzem quase tudo, fica difícil existir produtos para serem trocados ou vendidos entre as pessoas de um mesmo grupo .O que ocorre normalmente é a troca de produtos entre tribos diferentes.

Capítulo V
Encontro entre portugueses e índios
Bento Cipriano

“os índios que habitavam a costa do Brasil naquela época estavam divididos em vários grupos, como os potiguar,Tremembé,caeté,tupinambás,aimores,tupiniquins,goitacá,tomoio e carijó,mas possuíam uma cultura relativamente homogênea”


Capitulo VI
Massacre em Calecute

Maria Figueredo de Matos
Pedro Álvares Cabral partiu com a sua frota de Angediva e chegou a calecute em 13 de setembro. Chegando em Calecute Pedro obteve êxito na suas negociações e autorização para se instalar e permanecer no local e ate mesmo monta um mercado. Mais tarde os portugueses foram atacados pelas pessoas do local e mais de 50 pessoas foram mortos. Cabral esperou um pedido de desculpa do governante mais nenhum pedido de dificulta foi apresentado. Os portugueses ficaram indignados com o ataque e com isso fizeram um contra ataque. E neste contra ataque foram mortos mais de 600 pessoas e ainda confiscaram os carregamentos dos navios e ainda incendiaram os navios.






Capitulo VII
Os primeiros habitantes
Sandra R.A.dos Santos

Os portugueses não achavam nada de interessante na Vera Cruz, pois não tinha de grande valor como: ouro e prata. A relação entre índios portugueses a princípio foi amigável. Os primeiros habitantes eram Tupis e eles viviam da caça , coleta , pesca e um pouco de agricultura. Os índios andavam nus porque o clima era muito quente. Daí foram os primeiros a entrar em contato com os europeus.
Capítulo VIII
Um pouco do índio brasileiro
Milton José Lira Martins
Silvana Alberto

A história dos nossos índios, começo logo após a chegada dos portugueses em nossa terra, mas quem são os índios. O temo índio, foi criado pelos europeus quando Cristovão Colombo chegou a America, pensando ter chegando às índias em então podemos dizer que os índios nada mais seriam do que habitante nativo desta terra.
Hoje sabemos que os índios, não podem ser classificados em uma só característica moído pelo contrario a grande diversidade que existem entre eles os tornam únicos
Acredita se que quando os portugueses chegaram ao Brasil, existem mais de 2,5 milhões de índios em inúmeros grupos pelo País
A sobrevivência dos índios pelo Brasil era muito parecido,para garantir sua alimentação eles Dependem da caça da pesca e do cultivo agrícola. A organização social das tribos indígenas são muito parecidas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ASSIM COMEÇAM AS GRANDES NAVEGAÇÕES

O pioneirismo português:
Portugal foi o primeiro país europeu a realizar viagens marítimas pelo Oceano
Atlântico no século XV.

A centralização política: com a centralização administrativa de Portugal, realizada durante a dinastia de Avis a monarquia passou a governar de acordo
com os interesses da burguesia, ou seja, o rei passou a governar sozinho, dando apoio aos projetos da burguesia.

Absolutismo e Mercantilismo: o rei desejava aumentar seus poderes e a burguesia desejava aumentar seus, lucros. A expansão comercial-marítima foi a maneira encontrada para a realização desses dois desejos, ou seja, todo poder político nas mãos do rei e o lucro nas mãos da burguesia.
Ausência de guerras: enquanto outros países europeus encontravam-se envolvidos em conflitos militares, Portugal concentrava suas atenções na realização de suas viagens. Esses conflitos atrasaram a entrada de outros países na corrida das grandes navegações.

A Espanha, por exemplo, ainda lutava pela expulsão dos árabes. A França e a Inglaterra lutavam entre si num longo conflito, conhecido como a Guerra dos Cem Anos.

Posição geográfica: Portugal possui uma posição geográfica privilegiada, tendo sua costa oeste inteiramente banhada pelo Oceano Atlântico, portanto, caminho livre para se locomover sem cruzar fronteiras com outros países.

GRANDES NAVEGAÇÕES: UM COMÉRCIO LUCRATIVO

Um dos estímulos para a expansão marítimo-comercial foi o desejo de mercadores e de reis de vários países europeus de participarem do lucrativo comércio oriental das:

• Especiarias - pimenta, cravo, canela, etc, que serviam para a conservação de alimentos.
• Artigos de Luxo - marfim, porcelanas, seda, perfumes, tapetes.


Desde o século XI, quando as cruzadas reabriram o Mediterrâneo, reanimando
as relações entre o Ocidente e o Oriente, o comércio de produtos orientais era totalmente controlado pelas cidades do norte da Itália, especialmente Gênova e Veneza. Os mercadores dessas cidades buscavam esses produtos nos portos do Mediterrâneo, principalmente em Constantinopla (atual Istambul), Trípoli e Alexandria, revendo-os com grande lucro na Europa.

Em 1453, os turcos otomanos invadiram Constantinopla e passaram a cobrar pesadas taxas sobre os produtos orientais comercializados através daquele
porto.
Por causa disso, as especiarias revendidas pelos italianos na Europa ficaram ainda mais caras, levando os países europeus a evitarem o Mediterrâneo. A solução para este problema foi buscar um caminho marítimo que levasse ao Oriente (índias) através do Atlântico.

Outra boa razão para as expedições marítimas era a necessidade de obter
ouro e prata. Naquela época, as jazidas de metais preciosos da Europa estava se esgotando e não produziam mais o suficiente para a fabricação de moedas.

A falta destas dificultava o crescimento do comércio, impedindo que a burguesia européia aumentasse seus lucros e que os reis ampliassem seus rendimentos por meio dos impostos.

Embora fosse um empreendimento caro e arriscado, a expansão marítima comercial interessava tanto à burguesia quanto aos reis da Europa. Por isso, ele se aliaram para realizá-la.

A burguesia fornecia o capital e o rei oferecia proteção ajuda aos negócios. Essa aliança entre o poder central (rei) e a burguesia mercantil foi o fator decisivo para a expansão européia.

O progresso técnico e científico também colaborou para que os europeus aventurassem a navegar em mar aberto.

São exemplos desse progresso o aperfeiçoamento do uso da bússola e do astrolábio, o uso bélico da pólvora, a invenção da caravela e o desenvolvimento da cartografia.

CONQUISTA DOS OCEANOS

Até a Idade Moderna, os europeus pouco sabiam sob a forma da Terra e a
imensidão dos mares. Alguns acreditavam que ela fosse quadrada, outros que fosse plana. Neste caso, se as caravelas se afastassem, chegaria um momento em que poderiam cair no abismo.
Essa falta de conhecimento geográfico impediu o homem europeu de conhecer
e conquistar a imensidão do planeta Terra.

Até o início do século XV, o mundo conhecido pelos europeus limitava-se ao seu próprio continente a Europa, parte da Ásia e o norte da África.

Na Idade Moderna, acreditava-se que os oceanos eram povoados por monstros gigantes, águas que ferviam e outros perigos imaginários, o que dificultou muito a realização das viagens.

Além disso, conseguir marinheiros para as viagens mais arriscadas e longas era muito difícil. Por isso, o rei costumava recrutar pessoas à torça ou dar perdão aos condenados para conseguir tripulação.

O desenvolvimento dos instrumentos de navegação contribuiu para encorajar os navegadores. Os portugueses aperfeiçoaram uma embarcação que permitia navegar pelos oceanos com mais velocidade e segurança: a caravela.

Além disso, outros dois inventos permitiram que os navegadores se afastassem cada vez mais da costa: a bússola e o astrolábio.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

DECADÊNCIA DO FEUDALISMO

A decadência do feudalismo se deu por dois motivos:
A crise agrícola e a revolta dos camponeses.

A crise agrícola
No início do século XIV, a agricultura feudal já não era suficiente para alimentar
toda a população.

Os principais motivos desta crise foram:
• As terras cultiváveis estavam esgotadas .
• A produção rural estava desorganizada devido às constantes fugas de servos, que inconformados com as condições de vida nos feudos buscavam refúgios nas cidades.
Um rigoroso e prolongado inverno que ocorreu na Europa no século XIV
arrasando as colheitas e matando os animais. Por causa disso, milhares de
europeus começaram a morrer de fome e outros passaram a viver em estado
de subnutrição. Afetada pela fome a população européia adoecia facilmente.

Entre 1347 e 1350, a Europa foi duramente atingida pela peste negra, epidemia
contra a qual não se conhecia nenhum remédio.

• Peste negra : Levada para a Sicília (Itália) por navios vindos do Oriente, a peste atacou primeiramente as cidades, locais onde as condições de higiene eram péssimas.
Os detritos das casas eram lançados às ruas e não havia serviço de coleta de
lixo, encanamento ou esgoto.
Das cidades, a moléstia disseminou-se rapidamente por todo o interior do
continente europeu.
A peste é provocada por um bacilo chamado "Pasteurella pests", que ataca
ratos. As pulgas entram em contato com ratos contaminados e ao picarem o
homem lhe transmitem a moléstia. Através do hálito, um individuo passa a doença ao outro.
Em menos de três anos a peste negra matou mais de 30% da população
européia, cerca de 25 milhões de pessoas.

• A Guerra dos Cem anos (1337 - 1453), entre França e Inglaterra. Esta guerra também provocou um grande número de mortes e prejudicou ainda mais a agricultura.

Para manter seus rendimentos e enfrentar esta crise, muitos senhores feudais
passaram a exigir dos servos mais impostos. Estes reagiram ao aumento da
exploração promovendo violentas revoltas.

• As revoltas camponesas: Aconteceram duas grandes rebeliões camponesas neste período. Uma na Inglaterra e outra na França.

Na França, cerca de cem mil camponeses que, dispostos a se libertarem da
servidão, incendiaram inúmeros castelos e mataram muitos nobres. A nobreza
contra-atacou massacrando milhares de camponeses acabando com a revolta.
Já, na Inglaterra, os camponeses conseguiram ocupar Londres. Reunidos com o rei Ricardo XI, exigiram o fim das obrigações servis e dos inúmeros impostos que tinham que pagar.
Na presença dos rebeldes, o rei concordou com as exigências feitas. Logo em seguida, porém, uniu-se aos nobres reprimindo a rebelião e arrasando aldeias inteiras.

O fim do feudalismo: Em conseqüência destas revoltas, os senhores feudais foram, aos poucos, afrouxando a servidão. Alguns senhores transformaram os seus servos em rendeiros, isto é, trabalhadores que exploravam a terra pagando uma espécie em aluguel.

Outros libertaram os servos em troca de uma soma em dinheiro. Outros trataram de expulsa-los de seus domínios e contrataram trabalhadores assalariados.
Aos poucos o trabalho servil foi sendo substituído pelo trabalho livre. Com isso, o feudalismo foi desaparecendo lentamente e deixando espaço a outro modo de organização da sociedade: o capitalismo.

AS CRUZADAS

As cruzadas: fé ou riqueza?

Todos os anos, milhares de cristãos faziam peregrinações à Jerusalém na
antiga Palestina, cidade por eles considerada sagrada, por ali ter vivido e morrido Jesus Cristo. As pessoas de mais posses tomavam embarcações nos portos das cidades italianas, e as mais pobres faziam o longo caminho a pé enfrentando todo o tipo de perigo.

No ano de 1071, a Palestina foi conquistada pelos turcos de religião muçulmana, que proibiram as peregrinações ao Santo Sepulcro, passando
inclusive a maltratar os peregrinos.

Ao saber disso, o Papa Urbano 11 convocou a cristandade para que se
unissem e combatessem os infiéis, ou seja, convertessem os muçulmanos ao
Cristianismo, a fim de reconquistarem a Terra Santa.

Os muçulmanos acreditavam na religião islâmica onde misturavam
princípios do Cristianismo e do Judaísmo. Eram monoteístas, o seu Deus
era Alá (criador de todas as coisas) tendo Maomé como seu profeta.

Era o começo de uma série de expedições conhecidas como cruzadas pois seus componentes traziam uma cruz em suas roupas e bandeiras.
Ao todo, foram realizadas oito cruzadas que aconteceram de 1095 à
1270 das quais os cristãos jamais conseguiram dominar os muçulmanos.
Além da religião, as cruzadas tiveram outras importantes razões:
A busca de riquezas do Oriente cobiçadas por nobres e pessoas pobres e
insatisfeitas com o sistema feudal;
Domínio do comércio de artigos de luxo e de especiarias orientais no Mar
Mediterrâneo.

FASE CRUEL DA IGREJA

A face cruel da Igreja

Entre os principais abusos cometidos pela Igreja Católica na época medieval,
destacam-se:
• Venda de indulgências - perdão de pecados mediante pagamentos .
• Simonia - venda de objetos sagrados .
• Venda de cargos da Igreja - (bispos e arcebispos ...)

Além disso, em 1231, o Papa Gregório IX criou os Tribunais de Inquisição,
cuja missão era descobrir, julgar e condenar os hereges.

Você sabe o que significa heresia?
Heresias eram idéias contrárias às impostas pela Igreja Católica.
Se você discordasse de qualquer atitude ou idéia da Igreja (por exemplo: a
prática de outra religião) seria considerado como herege, portanto, julgado pelo
Tribunal da Santa Inquisição.

Você sabe de que maneira o Tribunal agia? Quase sempre o condenado
era lançado vivo na fogueira.

O processo do Tribunal da Inquisição compreendia várias fases:

Tempo de graça - Era o tempo que o acusado tinha para apresentar-se
livremente ao juiz. Caso não comparecesse seria perseguido e as penalidades
tornavam-se rigorosas. O acusado que se apresentasse durante este período e
confessasse seu erro poderia receber penas mais leves .
Interrogatório - Perante o Tribunal, os acusados eram interrogados pelos juízes.
Os inquisidores faziam de tudo para que os réus confessassem. Os réus que se recusavam a confessar eram submetidos à violência e tortura .
Sentença - Arrancada a confissão do réu, os inquisidores davam a sentença
em sessão pública. As sentenças variavam a cada caso, podendo ser a
confiscação de bens, prisão ou pena de morte. Os condenados à morte podiam
ser queimados vivos numa fogueira ou ser estrangulados antes de terem seus
corpos lançados à fogueira.